quarta-feira, 28 de março de 2012

Material sobre Conhecimentos Pedagógicos


Bom dia, galera, Segue em Anexo o Material para quem quer estudar um pouco mais para concurso na área docente. Aqui vai o primeiro material sobre conhecimentos pedagógicos.

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL: Alguns apontamentos sobre a origem e características


Conceito: É o processo caracterizado pela transformação de matéria-prima em produto utilizável com o uso de máquinas movidas por força extra-humana.

Conceitos auxiliares.
Máquina: é o conjunto de objetos e engrenagem aclopados.
Matéria-prima: é tudo aquilo que pode ser utilizado para transformar em outro produto.
Produção em série: é a baseada em modelos e/ou protótipos.
Produção em massa: é em grande quantidade.

Por que na Inglaterra do século XVIII?
A demanda se tornou maior que a oferta, o que fez os produtos básicos ficarem caros e não conseguissem atender a procura da população. Sobre esta questão temos que lembrar que ocorreu um crescimento populacional motivado por: melhorias na qualidade de vida e diminuição da mortalidade; volta do uso do método científico (Rev. Científica) que motivou além da melhoria de vida e a volta da utilização do método experimental.

A Inglaterra tinha acumulado recursos através de: o Comércio Marítimo – Ato de navegação de 1651; entrada de capitais com os judeus que fugiram das perseguições religiosas na Holanda; O ouro do Brasil através de comércio/acordos com Portugal; os cercamentos e o êxodo rural – que propiciou mão-de-obra farta e barata.
“Podemos, pois, resumir o papel dos três principais setores da demanda na gênese do industrialismo. As exportações, apoiadas pelo aumento sistemático e agressivo do governo proporcionaram a centelha e construíram – juntamente com a produção têxtil de algodão – o setor básico da industrialização. Além disso, conduziram a importantes melhorias no transporte marítimo. O mercado interno proporcionou a base gral para uma economia industrializada em grande escala e (através da urbanização) incentivou, uma importante base para o carvão e para algumas importantes inovações tecnológicas. O governo dava o apoio sistemático a comerciantes e manufatureiros, além de incentivos de modo algum desprazíveis para a inovação e para o desenvolvimento de indústria de bens de capital”.

Características:
Maquinista; Fabril (é feita na fabrica – em um só lugar); Produz em série e em massa; Demanda mão de obra; Demanda muito capital, energia e matéria-prima.

Transformações motivadas pela Rev. Industrial
A Revolução Industrial, ou melhor, as indústrias passaram a produzir cada vez mais, o que gerou a necessidade de transformações nos transportes e comunicação. Vejamos algumas:

1 - Surgimento dos trens (Maria fumaça) e de Navios a Vapor è Aumentar a quantidade, velocidade e distancia de entrega dos produtos.

2 - Surgimento do telegrafo: de início com fio e estes utilizavam o código Morse.

3 - A propaganda: o Efeito demonstração, o que levou as novidades a serem conhecidas.

Tais transformações levaram a uma maior procura por produtos industrializados o que levou ao surgimento das novas tecnologias que dessem conta de nova demanda. Esta tecnologia era a máquina movida à eletricidade.

1.4. Algumas conseqüências políticas e econômicas
Oposição Burguesia versus Nobreza e Rei. A burguesia buscava maior participação na vida político-econômica dos Estados uma vez era a principal classe, ou seja, a que detinha o poder econômico.
Surgimento de capital de investimentos: compra e venda de recursos necessários a empresa: terrenos, máquinas, ampliação do espaço físico e equipamentos.

Ações: o capital que é investido por diferentes pessoas em partes de uma empresa.

Sociedades permanentes por ações: antes da Revolução Industrial apenas existiam sociedades temporárias por ações; além disso, temos o desenvolvimento da Bolsa de Valores, que antes buscava sócios para empreitadas e outras atividades, que “controla” a compra e venda de ações.

A maior parte do aço produzido na Inglaterra do século XVIII era consumida pela indústria bélica, ou seja, pela armada de Sua Majestade, fato que apenas mudaria após a metade do século XIX.

Os maiores consumidores de carvão na Inglaterra até 1830/1840 não eram as nascentes indústrias, mas as lareiras da população. Com o advento das estradas de ferro (melhoria dos transportes) e as transformações em outros setores essa situação mudaria a partir da década 1840.

Algumas conseqüências da Rev. Industrial ainda nas primeiras décadas.
1 - Ampliação do Meio circulante, ou seja, do dinheiro circulante.
OBS: a quantidade de dinheiro tem a ver com o volume do comércio e da produção.

2 - Reaparecimento do papel moeda, o que se explica por facilidade de transporte e a falta de matéria prima para confecção de moedas em quantidade suficiente para a nova demanda.

3 - Uso mais intensivo do Cheque. Explicação: Transporte e segurança.

4 - A partir dos fatores acima entendemos o fortalecimento dos bancos.

5 - Utilização do capital de Giro, o que fica evidente no aumento da quantidade de empréstimos, notas promissórias e duplicatas.

6 - Mercado interno: vendo a prazo e propaganda em jornais – por isso o jornal passa a ser diário e informativo e não mais opinativos, uma vez que é a propaganda que custeia a produção do jornal.

Conseqüências sociais
1 - Mulheres e crianças foram utilizadas como mão-de-obra por terem salários mais baixos que os dos homens è Desemprego masculino è Alcoolismo, mendicância e furtos.

2 - Sindicalismo inicial fraco.

3 - Surgimento: Ludismo, socialistas utópicos e democratas.

4 - Aumento da urbanização.

Referências
HOBSBAWM, E. Da revolução industrial ao imperialismo. RJ: Florense-universitária, 1979.

COOPERATIVISMO: UMA INTRODUÇÃO


José Lúcio Nascimento Júnior
Gestor de Negócios (COOPERTEP/COOPESS)
Máster én educación (Universidad de Jáen)

Uma cooperativa é uma empresa com características especiais. É uma sociedade de pessoas, de caráter social, sem objetivo de lucro, formada e dirigida pelos próprios cooperados, que têm igualdade de direitos, com o objetivo de desenvolver sua atividade econômica, eliminando os intermediários e valorizando o cooperado/sócio através de processo produtivo (João Vitorino A. Benato. ABC do cooperativismo).

1 – Conhecendo o Cooperativismo
O Cooperativismo mais do uma empresa de sócios, é opção de vida com base em uma doutrinai. A sua doutrina compreende uma visão social, uma filosófica e outra econômica. Enquanto princípio econômico, o cooperativismo tem por base a SOLIDARIEDADE, a COOPERAÇÃO e a AJUDA MÚTUA. Por seus preceitos econômicos, assume no eixo Social o principio de REFORMA SOCIAL, ou seja, visa à transformação da sociedade. No que tange aos aspectos filosóficos, o cooperativismo busca o social, O PRÓPRIO HOMEM. Por ser opção de vida, o cooperativismo traz em sua essência alguns primados. De acordo com Benato temos os seguintes aspectos:

Humanismo – Humanização do homem como principio para desenvolvê-lo integralmente na sociedade.
Liberdade – Expressão do anseio do homem.
Igualdade – Relação entre os indivíduos em virtude da qual todos eles são portadores dos mesmos direitos fundamentais que provêm da humanidade e definem a dignidade da pessoa humana.
Solidariedade – A solidariedade está imantada no homem dadas suas características de humanismo e de sociedade.
Racionalidade – Transformação do homem através da educação constante, torna-o mais capacitado em suas ações e atividades (BENATO: 2007, p. 187).

Cooperativa é uma organização séria, onde a busca por objetivos comuns é uma de suas premissas. Enquanto organização sócio-econômica, não é solução para os nossos problemas ou problemas das empresas, é uma opção de vida. Por isso, o oportunismo, o casuísmo e o individualismo não pertencem ao contexto sócio-filosófico do cooperativismo. Seus princípios visam melhorar a sociedade e não ser mais uma forma de exploração do trabalho humano.
Por ser uma ideologiaii, o cooperativismo objetiva difundir os ideais em que se baseia, para que seus membros atinjam o pleno desenvolvimento financeiro, econômico e social. Para tanto conta com a atuação de seus sócios, pois a melhor maneira de se difundir um estilo de vida é a prática do mesmo. De acordo com o filósofo grego Aristóteles (384 - 322 a.C.), a virtude é um bem que deve ser praticada para se alcançar a perfeição; o mesmo se aplica ao cooperativismo, por ser uma opção de vida deve ser praticado e vivenciado para que ele atinja o máximo de perfeição. Porém, o fato de ser uma opção de vida não significa que é uma opção de vida fechada, estanque ao tempo. A história do cooperativismo mostra como são os seres humanos que moldam sua base doutrinal a partir de sua vivência real e cotidiana.
As primeiras cooperativas surgiram na Inglaterra em fins do século XVIII, porém a cooperação sempre existiu no percurso das sociedades humanas. Caso utilizemos diferentes fontes de estudo sobre cooperação, veremos que a cooperação entre pessoas esteve presente ao longo da história da humanidade, em diferentes sociedades e temporalidades. Mas, a História recente do cooperativismo, como nos aponta Benato (2007) está repleta de momentos de cooperação. Atentemos para alguns destes momentos:

·         1817, em Brighton, Inglaterra, o Dr. Wilian King organiza a primeira cooperativa de consumo;
·         1820, aliando-se a Owen, organiza a “Liga para a Propaganda da Cooperação”;
·         1823, existiam aproximadamente 300 cooperativas, todas elas de pouca duração;
·         1835, surge na sociedade de Lyon, França, a Associação Lionesa “Commerce Veridique”;
·         1843, a data histórica mais marcante e que figura como sendo, de fato, o inicio do cooperativismo. Em Novembro de 1843, após deliberação em assembléia, os Tecelões de Rochdale resolvem constituir uma cooperativa. O ato se concretiza a 28 de Outubro de 1844 com a participação de 28 associados, sendo 27 homens e 1 mulher;
·         1843, na sociedade de Delitzsch, fundadas por Schulze, surgem as primeiras cooperativas de crédito;
·         1847 a 1848, surgem outras cooperativas de crédito, as Reiffeiseneanas;
·         1864, na Itália, Luigi Luzatti constituiu as cooperativas de crédito, chamadas de bancos populares.
·         1883, na Alemanha, Willheln Haas, mescla as cooperativas de Raffeisen e Schulze/Delitzsch;
·         Após 1883, outros idealizadores como; Lammennais, Buchez, Saint-Simin, Fourier, Helleputte e outros, formam outras cooperativas.
·         1891, registro fiscal oficial da primeira cooperativa no Brasil. Foi na cidade de Limera. São Paulo, que surgiu a Cooperativa dos Empregados da Campanha Telefônica;
·         1894 surge a Cooperativa Militar de Consumo no Distrito federal;
·         1895 surge a Cooperativa de Consumo de Camaragibe;
·         1897, surge a Cooperativa dos Empregados da Companhia Paulista, na cidade de Campinas, São Paulo;
·         1932, em 19 de Dezembro, é criada a Primeira Lei Orgânica do Cooperativismo Brasileiro, pelo Decreto número 22.239;
·         1946, existem 810 mil cooperativas no mundo reunindo 140 milhões de associados;
·         1962, cerca de 1/3 da população mundial eram associadas de cooperativas;
·         2000. Mais de 800 milhões de pessoas são associadas a cooperativas (BENATO: 2007, p. 32-33)

2 – Falando sobre a Legislação
Sendo uma opção de vida que tem sua história, será existe alguma lei que rege o Cooperativismo no Brasil? Tal pergunta fica pairando a cabeça de quem se depara com as idéias cooperativistas pela primeira vez. Como dissemos nas linhas subjacentes, a primeira lei sobre cooperativismo surgiu, no Brasil em 19 de dezembro de 1932. A história das leis cooperativistas se confunde com a luta dos trabalhadores brasileiros em busca de direitos, então, neste espaço nos deteremos a apresentar alguns dados introdutórios.
No Brasil, a Consolidação das Leis do Trabalho, conhecida como CLT, não rege o cooperativismo, mesmo que existam momentos em que a mesma aborde alguns tópicos. Uma lida rápida na CLT nos apresenta que esta fala sobre o “Vínculo Empregatício” (art. 442, parágrafo único) e “Aplicação e contribuição sindical” (art. 592, I, e). Quando lemos o artigo 442 da CLT reconhecemos um principio básico do cooperativismo. Vejamos:

442. Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego.
Parágrafo único: Qualquer que seja o ramo de atividade da sociedade cooperativa, não existe vínculo entre ela e seus associados, nem entre elas e os tomadores de serviço daquela (MALLET & FAVA: 2009, p. 208. Grifos Nossos).

Por ser uma opção de vida, a associação gerada pela organização de pessoas (COOPERATIVA) é sustentada pelo vínculo doutrinário de seus sócios e pela busca de interesses comuns. Assim, mais do que um posto de trabalho, o cooperativismo se apresenta como uma resposta a clamores sociais e uma opção séria de pessoas mais solidárias e que cooperam entre se para um fim único – o bem estar da Sociedade, aqui entendida como os membros da cooperativa.
Além da CLT, cuja origem remonta aos anos 1940, a Constituição Federal Brasileira, de 1988, considerada como Constituição Cidadã, redigida mais de cinqüenta anos após a primeira lei sobre cooperativas, em seu artigo 174, parágrafo segundo nos apresenta:

Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma de lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.
§ 2º A lei apoiará e estimulará o cooperativismo e outras formas de associativismo (MALLET & FAVA: 2009, p. 81 – Grifos Nossos).

Seguindo o que determina a constituição, o Estado brasileiro tem uma legislação especifica para Cooperativas. A lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971 rege acerca da política nacional do cooperativismo, instituindo o regime jurídico das cooperativas. Além desta, temos diferentes leis e normas que mostram que o debate sobre cooperativismo não se encontra enrijecido ou se findou, todavia permanece presente no seio da sociedade brasileira. Notemos como a lei nº 5.764/1971 define cooperativa:

Art. 4º As cooperativas são sociedades de pessoas, com forma e natureza jurídica próprias, de natureza civil, não sujeitas a falência, constituídas para prestar serviços aos associados, distinguindo-se das demais sociedades pelas seguintes características:
I - adesão voluntária, com número ilimitado de associados, salvo impossibilidade técnica de prestação de serviços;
II - variabilidade do capital social representado por quotas-partes;
III - limitação do número de quotas-partes do capital para cada associado, facultado, porém, o estabelecimento de critérios de proporcionalidade, se assim for mais adequado para o cumprimento dos objetivos sociais;
IV - incessibilidade das quotas-partes do capital a terceiros, estranhos à sociedade;
V - singularidade de voto, podendo as cooperativas centrais, federações e confederações de cooperativas, com exceção das que exerçam atividade de crédito, optar pelo critério da proporcionalidade;
VI - quorum para o funcionamento e deliberação da Assembléia Geral baseado no número de associados e não no capital;
VII - retorno das sobras líquidas do exercício, proporcionalmente às operações realizadas pelo associado, salvo deliberação em contrário da Assembléia Geral;
VIII - indivisibilidade dos fundos de Reserva e de Assistência Técnica Educacional e Social;
IX - neutralidade política e indiscriminação religiosa, racial e social;
X - prestação de assistência aos associados, e, quando previsto nos estatutos, aos empregados da cooperativa;
XI - área de admissão de associados limitada às possibilidades de reunião, controle, operações e prestação de serviços (Acesso: 02/05/2010 – Grifos nossos)

Vemos, então, que o Cooperativismo, no Brasil, consiste em uma possibilidade de vivencia e convivência que existe em contato/confronto com outras. Não é uma empresa de um só. De um dono/mantenedor. Todavia, apenas existe quando pessoas se juntam com um objetivo comum e não se esquecem dos princípios da Solidariedade e Ajuda Mutua.

3 - Encerrando
Em nossa vida cotidiana, muitas vezes nos deparamos com muitas imagens e com figuras que não sabemos o significado. A sabedoria popular nos diz que muitas vezes “imagens valem mais que mil palavras”. Assim, também ocorre no cooperativismo, existem signos e cores que fazem parte de seu contexto e muitas pessoas não buscam saber o significado. Vejamos as imagens abaixo:


Os símbolos acima representam, respectivamente, a Central Nacional das Cooperativas dos Profissionais da Educação, da Organização das Cooperativas do Brasil e Organização das Cooperativas do estado de São Paulo. O que elas têm em comum, você poderia perguntar? Além de representar Organizações Cooperativistas, todas elas trazem em si as cores e o símbolo do cooperativismo. De acordo com Benato temos que:

A imagem (sic) que o cooperativismo adota é: um circulo abraçando dois pinheiros com as cores amarela e verde, [pois] o pinheiro era tido como símbolo da em terras menos férteis; o círculo representa a vida eterna, no circulo não há começo nem fim; o verde-escuro das árvores lembra o principio vital da natureza w o amarelo-ouro simboliza o sol, fonte permanente de energia e calor. Somando estas figuras, nasceu o emblema do Cooperativismo (BENATO: 2007, p. 31-32).

Conhecido o porquê do símbolo com suas imagens e cores, cabe a nós conhecer os princípios básicos que norteiam este sistema de pensamento. Mais uma vez Benato nos leva ao conhecimento do tema. Observemos:

1º Principio: Adesão Livre e Voluntária;
2º Principio: Controle democrático pelos sócios;
3º Principio: Participação econômica dos sócios;
4º Principio: Autonomia e Interdependência;
5º Principio: Educação, Treinamento e Informação;
6º Principio: Cooperação entre cooperativas;
7º Principio: Preocupação com a comunidade;

Em suma, vemos que a História do cooperativismo se alinhava com os princípios. A Solidariedade, a Ajuda Mutua e a busca por uma nova sociedade se diluem nestes princípios norteadores, pois estes se formularam no bojo de muitos debates e vivencias. Sendo assim, cabe a nós buscar cada vez mais conhecer e praticar este estilo de vida.


Bibliografia
BENATO, J. V. A. ABC do cooperativismo. 8. ed. SP: Cenacope, 2007.
FERREIRA, A. B. de H. Miniaurélio. 6. ed. Curitiba: Posigraf, 2004.
JONHSON, A. G. Dicionário de Sociologia. RJ: JZE, 1997.
LEI Nº 5.764, DE 16 DE DEZEMBRO DE 1971. (Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5764.htm; acessado em 02/05/2010)
MALLET, E. & FAVA, M. Consolidação das Leis de Trabalho. SP: Rideel, 2009.

domingo, 25 de março de 2012

O COORDENADOR PEDAGÓGICO E A PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO


Por: José Lúcio Nascimento Júnior

     Quando pensamos as funções do Gestor Escolar e/ou do coordenador pedagógico logo nos vem em mente um profissional que vive envolto em atividades burocráticas[i].  Pouco tratamos ou observamos que uma das áreas de atuação deste profissional é a aprendizagem, seja dos alunos, seja dos docentes.  Assim, neste espaço visamos relacionar o tema APRENDIZAGEM, a idéia de formação continuada, pois ao cuidar do pedagógico o coordenador e/ou Gestor deve-se preocupar também em como estar o trabalho docente.
     Cabe ao coordenador criar espaços de interação onde os docentes possam compartilhar e ampliar seus conhecimentos sobre aprendizagem. Sendo assim, se faz necessário compreender sucintamente como Lev Vygotsky (1896-1934), Jean Piaget (1896-1980) e Henri Wallon (1879-1962) compreendem o processo de aprendizagem.  Vejamos um pouco das idéias destes autores.
     O Professor e o Coordenador devem compreender que o ser humano é um animal cultural, ou seja, devemos compreendê-lo em ser espaço de interação social. Para Vygotsky o que diferencia o homem dos animais consiste no raciocínio, pois assim ele pode compreender e ampliar os signos e sua vivência social. Muitas vezes, é essa falta de compreensão do universo da criança que leva a formulação de estereótipos, por parte do corpo docente.
     A mudança ocorre, para a postura esperada na escola, lentamente no caso da criança, porque é a vivência que leva a internalização de novos signos. O que significa dizer que a criança aprende e muda seus hábitos a partir da vivência que tem na escola e em outros ambientes.  Por isso, dizemos que o desenvolvimento ocorre de fora para dentro, conforme nos ensinou Vygotsky.
    Com os estudos piagetianos aprendemos que a criança e o adolescente têm fases de desenvolvimento. Não da para uma criança na fase sensório-motor (0 – 2 anos) ter compreensão abstrata. Além disso, tais estudos destacam que a assimilação de novas informações gera a acomodação.  A nova informação gera desequilíbrio que precisa ser equilibrado através da acomodação desta nova.
     Todavia, tanto o Coordenador como o Professor não devem esquecer que o estudante não é apenas cognição. Como nos ensina Wallon, temos que recordar os aspectos afetivos e psicomotores. Tal pensador ressalta que o biológico e o social devem ser considerados ao pensarmos nossos alunos.
Para Wallon, o desenvolvimento não é linear. Marca-se pela alternância entre o afetivo e o cognitivo. É a partir dessa alternância que existe a possibilidade de desenvolvimento de aprendizagem. Como nos lembra Rubem Alves, a escola não seria apenas local de tortura, seria local de ALEGRIA e de APRENDIZAGEM (ALVES: 2000). Não há como agir com emoção e com a cognição ao mesmo tempo, mas ambos são necessários para a vida escolar.
     Por fim, realizar espaços de formação continuada desconsiderando as idéias trabalhadas nas linhas subjacentes pode nos levar a trabalhar com os saberes e/ou os alunos de forma fragmentada. Assim, apenas com estudo e troca de experiência podemos melhorar a Educação.    
  
Referencias Bibliográficas:
ALVES, R. A Alegria de Ensinar. SP: Papirus, 2000.
ALECRIM, C. G. M. Desenvolvimento Humano e Aprendizagem. Brasília: CETEB, 2010.



[i] Trabalho apresentado inicialmente a Pós-graduação em Gestão Escolar da Universidade Gama Filho.

domingo, 18 de março de 2012

I Seminário de Biologia - Turma: 1003/2012


Olá Galera. Segue aqui o espaço para postagens do trabalho. Vocês irão postar como comentários, seguindo as orientações abaixo.

Período de Postagem: 04 a 15 de abril de 2012


Sistema de Ensino Loide Martha
Ensino Médio - Biologia
Turma: 1003/2012
Alunos / nº: (Em ordem alfabética)

Título:
Resumo:

I Seminário de Biologia - Turma: 3002/2012


Olá Galera. Segue aqui o espaço para postagens do trabalho. Vocês irão postar como comentários, seguindo as orientações abaixo.

Período de Postagem: 04 a 15 de abril de 2012

Sistema de Ensino Loide Martha
Ensino Médio - Biologia
Turma: 3002/2012
Alunos / nº: (Em ordem alfabética)

Título:
Resumo de Trabalho:

I Seminário de Biologia - Turma: 3001/2012


Turma: 3001/2012 (período de Postagem: 04 a 15 de abril de 2012)

Olá Galera. Segue aqui o espaço para postagens do trabalho. Vocês irão postar como comentários, seguindo as orientações abaixo.

Sistema de Ensino Loide Martha
Ensino Médio - Biologia
Turma: 3001/2012
Alunos / nº: (Em ordem alfabética)

Título:
Resumo de Trabalho:

I Seminário de Biologia - Turma: 2003/2012


Olá Galera. Segue aqui o espaço para postagens do trabalho.
Período de Postagem: 04 a 15 abril de 2012
Vocês irão postar como comentários, seguindo as orientações abaixo.

Sistema de Ensino Loide Martha
Ensino Médio - Biologia
Turma: 2003/2012
Alunos / nº: (Em ordem alfabética)

Título (nome da doença):
Agente causador:
Sintomas:
Tratamento:
Prevenção:

I Seminário de Biologia - Turma: 2002/2012


Olá Galera. Segue aqui o espaço para postagens do trabalho. Vocês irão postar como comentários, seguindo as orientações abaixo.


Período de Postagem: 04 a 15 abril de 2012 

Sistema de Ensino Loide Martha
Ensino Médio - Biologia
Turma: 2002/2012
Alunos / nº: (Em ordem alfabética)

Título (nome da doença):
Agente causador:
Sintomas:
Tratamento:
Prevenção:

I Seminário de Biologia - Turma: 2001/2012

Olá Galera. Segue aqui o espaço para postagens do trabalho. Vocês irão postar como comentários, seguindo as orientações abaixo. Período de Postagem: 04 a 15 abril de 2012

Sistema de Ensino Loide Martha
Ensino Médio - Biologia
Turma: 2001/2012
Alunos / nº: (Em ordem alfabética)

Título (nome da doença):
Agente causador:
Sintomas:
Tratamento:
Prevenção:

sexta-feira, 9 de março de 2012

Sociologia 1003/2012 - Liode Martha Trabalho I

Bom dia, galera. As fichas vocês vão postas como comentário abaixo deste espaço. Siga o Procedimento:

Sistema de Ensino Loide Martha
1003/2012 - Sociologia
Alunos: ...

Resumo do Período:
Pensador 1: Saint-Simon (França, 1720-1825)
Principais Ideias
Pensador 2:
Principais Ideias

Estou ansioso para ver o trabalho de vocês!!!!

Turma 3002/2012 - História - Loide Marta - Trabalho I

Bom dia, galera. As fichas vocês vão postas como comentário abaixo deste espaço. Siga o Procedimento:

Sistema de Ensino Loide Martha
3002/2012 - História
Alunos: vcs...

Movimento:
Líderes:
Período:
Resumo:

Estou ansioso para ver o trabalho de vocês!!!!