Olá Galera. Segue aqui o espaço para postagens do trabalho. Vocês irão postar como comentários, seguindo as orientações abaixo. Período de Postagem: 04 a 15 abril de 2012
Sistema de Ensino Loide Martha
Ensino Médio - Biologia
Turma: 2001/2012
Alunos / nº: (Em ordem alfabética)
Título (nome da doença):
Agente causador:
Sintomas:
Tratamento:
Prevenção:
Sistema de Ensino Loide Martha
ResponderExcluirEnsino Médio - Biologia
Turma: 2001/2012
Alunos:Camila Barbosa , Erick , Hiago Barbosa , Jorge Francisco e Romário Gonçalves / nº:
Hanseníase: Aspectos Gerais
A Hanseníase é uma doença infecciosa, de notificação compulsória (que precisa ser notificada ao serviço de vigilância epidemiológica) causada pela bactéria Mycobacterium Leprae (Bacilo da Hansen).
A principal via de eliminação do bacilo pelo doente e a mais provável via de entrada deste no organismo são as vias aéreas superiores (mucosa nasal e orofaringe), através de contato íntimo e prolongado, muito frequente na convivência domiciliar.
Devido ao padrão de multiplicação do bacilo, a doença progride lentamente. Entre o contato com a pessoa doente e o aparecimento dos primeiros sinais pode levar em média 2 a 5 anos.
Acomete principalmente a pele e os nervos periféricos, mas também se manifesta como manchas adormecidas (sem sensibilidade) na pele, dores, câimbras formigamentos. O Bacilo da Hansen pode atingir vários nervos, mas ele atinge mais os nervos que passam pelos braços e pernas causando dormência nas mãos e pés. Os nervos da também podem ser atingidos causando dormência e manchas hipocrômicas (esbranquiçadas).
Tipos de Hanseníase
a) Paucibacilares (Não contagiantes)
Hanseníase indeterminada: forma mais benigna (leve). Geralmente, encontra-se apenas uma mancha, de cor mais clara que a pele normal, com diminuição da sensibilidade. Mais comum em crianças.
Hanseníase tuberculóide: Manchas vermelhas que podem ser confundidas com "impingem"ou "rabicha" ocorre dormência e a queda de pêlos sobre as manchas são mais evidentes. O doente pode ter dor nos nervos dos braços e pernas.
b) Multibacilares (contagiantes)
Hanseníase Dimorfa: Manchas avermelhadas ou de cor castanho, espalhadas pelo corpo. As dormências são comuns.
Hanseníase Virchowiana: Caroços nas orelhas e no corpo. Perda de pêlos (cílios e sobracelhas). As mãos e os pés ficam inchados e o nariz entupido e escorrendo. Forma mais grave.
Exames para complementação Diagnóstica
O primeiro sinal da hanseníase é geralmente uma lesão cutânea mais clara do que a pele ao redor. Deve-se:
• Falar com a pessoa e Examinar sua pele.
• Fazer o teste de sensibilidade nas lesões cutâneas (Sem a sensibilidade o paciente perde sua capacidade normal de perceber as sensações de pressão, tato, calor, dor e frio).
• Examinar os nervos.
• Examinar olhos, mãos e pés.
Faz-se histopatológico (estudo do tecido retirado da pele) e baciloscopia.
Tratamento
O tratamento do paciente com hanseníase é fundamental para curá-lo. São usados dos tipos de esquemas:
- Paucibacilar (PB): usado em pacientes com até 5 lesões. O tempo de tratamento é de 6 meses.
a) Rifampicina
b) Dapsona
- Multibacilar (MB): usado em pacientes com 5 lesões ou mais. O tempo de tratamento é de 12 meses.
a) Rifampicina
b) Dapsona
c) Clofazimina
Hanseníase: como prevenir?
Uma importante medida de prevenção é a informação sobre os sinais e sintomas da doença, pois, quanto mais cedo for identificada, mais fácil e rápida ocorrerá a cura.
Outra medida preventiva, é a realização do exame dermato-neurológico e aplicação da vacina BCG nas pessoas que vivem com os portadores desta doença.
Instituto Loide Martha
ExcluirProfª: Patrícia
Matéria: Biologia
Alunas: Thais Araujo, Marcelly Oliveira, Marina Gomes, Lorrayne Guimarães, Talita Farias.
Meningite
As meninges: dura-máter, pia-máter e aracnoide
A meningite é uma doença que consiste na inflamação das meninges – membranas que envolvem o encéfalo e a medula espinhal. Ela pode ser causada, principalmente, por vírus ou bactérias. O quadro das meningites virais é mais leve e seus sintomas se assemelham aos da gripe e resfriados. Entretanto, a bacteriana – causada principalmente pelos meningococos, pneumococos ou hemófilos – é altamente contagiosa e geralmente grave, sendo a doença meningocócica a mais séria. Ela, causada pela Neisseria meningitidis, pode causar inflamação nas meninges e, também, infecção generalizada (meningococcemia). O ser humano é o único hospedeiro natural desta bactéria cujas sequelas podem ser variadas: desde dificuldades no aprendizado até paralisia cerebral, passando por problemas como surdez.
A transmissão se dá pelo contato da saliva ou gotículas de saliva da pessoa doente com os órgãos respiratórios de um indivíduo saudável, levando a bactéria para o sistema circulatório aproximadamente cinco dias após o contágio. Como crianças de até 6 anos de idade ainda não têm seus sistemas imunológicos completamente consolidados, são elas as mais vulneráveis. Idosos e imunodeprimidos também fazem parte do grupo de maior suscetibilidade.
A doença chega a matar em cerca de 10% dos casos e atinge 50% quando a infecção alcança a corrente sanguínea e é este um dos motivos da importância do tratamento médico. Febre alta, fortes dores de cabeça, vômitos, rigidez no pescoço, moleza, irritação, fraqueza e manchas vermelhas na pele (que são inicialmente semelhantes a picadas de mosquitos, mas rapidamente aumentam de número e de tamanho, sendo indício de que há uma grande quantidade de bactérias circulando pelo sangue) são alguns dos seus sintomas.
A doença meningocócica tem início repentino e evolução rápida, pode levar ao óbito em menos de 24 a 48 horas. Para a confirmação diagnóstica das meningites, retira-se um líquido da espinha, denominado líquido cefalorraquidiano, para identificar se há ou não algum patógeno e, se sim, identificá-lo. Em caso de meningite viral, o tratamento é o mesmo feito para as viroses em geral; caso seja meningite bacteriana, o uso de antibióticos específicos para a espécie, administrados via endovenosa, será imprescindível.
Geralmente a incidência da doença é maior em países em desenvolvimento, especialmente em áreas com grandes aglomerados populacionais. Tal constatação pode ser justificada pela precariedade dos serviços de saúde e condições de higiene e pela facilidade maior de propagação em locais fechados ou aglomerados. Por este último motivo é que, geralmente, a doença é mais manifestada no inverno – quando tendemos a buscar refúgios em locais mais fechados para fugirmos do frio.
Para a meningite, as vacinas mais utilizadas são a bivalente, a tetravalente e a monovalente, em menores de 2 anos. Entretanto, não existe ainda vacina para alguns sorotipos da doença.
Evitar o uso de talheres e copos utilizados por outras pessoas ou mal lavados e ambientes abafados são formas de se diminuir as chances de adquirir a doença. Manter o sistema imunológico fortalecido e seguir corretamente as orientações médicas, caso tenha tido contato com alguém acometido pela doença são, também, medidas importantes.