Bom dia, galera, Segue em Anexo o Material para quem quer estudar um pouco mais para concurso na área docente. Aqui vai o primeiro material sobre conhecimentos pedagógicos.
Estamos utilizando múltiplas ferramentas para tornar a educação cada vez mais interativa. Esperamos que vocês "curtam" nosso trabalho e que possamos contribuir, juntos, para o mundo do conhecimento. Patrícia e Lúcio Nascimento
quarta-feira, 28 de março de 2012
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL: Alguns apontamentos sobre a origem e características
Conceito: É o processo caracterizado
pela transformação de matéria-prima em produto utilizável com o uso de máquinas
movidas por força extra-humana.
Conceitos
auxiliares.
Máquina: é o conjunto de objetos e
engrenagem aclopados.
Matéria-prima: é tudo aquilo que pode ser
utilizado para transformar em outro produto.
Produção em
série: é a
baseada em modelos e/ou protótipos.
Produção em
massa: é em
grande quantidade.
Por que na Inglaterra do século XVIII?
A demanda se tornou maior que a oferta, o que fez os produtos
básicos ficarem caros e não conseguissem atender a procura da população. Sobre
esta questão temos que lembrar que ocorreu um crescimento populacional motivado
por: melhorias na qualidade de vida e diminuição da mortalidade; volta do uso
do método científico (Rev. Científica) que motivou além da melhoria de vida e a
volta da utilização do método experimental.
A Inglaterra tinha acumulado recursos através de: o Comércio Marítimo
– Ato de navegação de 1651; entrada de capitais com os judeus que fugiram das
perseguições religiosas na Holanda; O ouro do Brasil através de
comércio/acordos com Portugal; os cercamentos e o êxodo rural – que propiciou
mão-de-obra farta e barata.
“Podemos, pois, resumir o papel dos três principais setores da
demanda na gênese do industrialismo. As
exportações, apoiadas pelo aumento sistemático e agressivo do governo
proporcionaram a centelha e construíram – juntamente com a produção têxtil de
algodão – o setor básico da industrialização. Além disso, conduziram a
importantes melhorias no transporte marítimo. O mercado interno proporcionou a base gral para uma economia
industrializada em grande escala e (através da urbanização) incentivou, uma
importante base para o carvão e para algumas importantes inovações
tecnológicas. O governo dava o apoio
sistemático a comerciantes e manufatureiros, além de incentivos de modo algum
desprazíveis para a inovação e para o desenvolvimento de indústria de bens de
capital”.
Características:
Maquinista; Fabril (é feita na fabrica – em um só lugar); Produz
em série e em massa; Demanda mão de obra; Demanda muito capital, energia e
matéria-prima.
Transformações motivadas pela Rev. Industrial
A Revolução Industrial, ou melhor, as indústrias passaram a
produzir cada vez mais, o que gerou a necessidade de transformações nos
transportes e comunicação. Vejamos algumas:
1 - Surgimento dos trens (Maria fumaça) e de Navios a Vapor è Aumentar a quantidade,
velocidade e distancia de entrega dos produtos.
2 - Surgimento do telegrafo: de início com fio e estes utilizavam
o código Morse.
3 - A propaganda: o Efeito demonstração, o que levou as novidades
a serem conhecidas.
Tais transformações levaram a uma maior procura por produtos industrializados
o que levou ao surgimento das novas tecnologias que dessem conta de nova
demanda. Esta tecnologia era a máquina movida à eletricidade.
1.4. Algumas conseqüências políticas e econômicas
Oposição Burguesia versus
Nobreza e Rei. A burguesia buscava maior participação na vida
político-econômica dos Estados uma vez era a principal classe, ou seja, a que
detinha o poder econômico.
Surgimento de capital de investimentos: compra e venda de recursos
necessários a empresa: terrenos, máquinas, ampliação do espaço físico e
equipamentos.
Ações: o capital que é investido por diferentes pessoas em partes
de uma empresa.
Sociedades permanentes por ações: antes da Revolução Industrial
apenas existiam sociedades temporárias por ações; além disso, temos o desenvolvimento
da Bolsa de Valores, que antes buscava sócios para empreitadas e outras
atividades, que “controla” a compra e venda de ações.
A maior parte do aço produzido na Inglaterra do século XVIII era
consumida pela indústria bélica, ou seja, pela armada de Sua Majestade, fato
que apenas mudaria após a metade do século XIX.
Os maiores consumidores de carvão na Inglaterra até 1830/1840 não
eram as nascentes indústrias, mas as lareiras da população. Com o advento das
estradas de ferro (melhoria dos transportes) e as transformações em outros
setores essa situação mudaria a partir da década 1840.
Algumas conseqüências da Rev. Industrial ainda nas primeiras
décadas.
1 - Ampliação do Meio circulante, ou seja, do dinheiro circulante.
OBS: a quantidade de dinheiro tem a ver com o volume do comércio e
da produção.
2 - Reaparecimento do papel moeda, o que se explica por facilidade
de transporte e a falta de matéria prima para confecção de moedas em quantidade
suficiente para a nova demanda.
3 - Uso mais intensivo do Cheque. Explicação: Transporte e segurança.
4 - A partir dos fatores acima entendemos o fortalecimento dos
bancos.
5 - Utilização do capital de Giro, o que fica evidente no aumento
da quantidade de empréstimos, notas promissórias e duplicatas.
6 - Mercado interno: vendo a prazo e propaganda em jornais – por
isso o jornal passa a ser diário e informativo e não mais opinativos, uma vez
que é a propaganda que custeia a produção do jornal.
Conseqüências sociais
1 - Mulheres e crianças foram utilizadas como mão-de-obra por
terem salários mais baixos que os dos homens è Desemprego masculino è Alcoolismo, mendicância e
furtos.
2 - Sindicalismo inicial fraco.
3 - Surgimento: Ludismo, socialistas utópicos e democratas.
4 - Aumento da urbanização.
Referências
HOBSBAWM, E. Da revolução industrial ao imperialismo. RJ: Florense-universitária,
1979.
COOPERATIVISMO: UMA INTRODUÇÃO
José Lúcio Nascimento Júnior
Gestor
de Negócios (COOPERTEP/COOPESS)
Máster
én educación (Universidad de Jáen)
Uma cooperativa é uma empresa com características
especiais. É uma sociedade de pessoas, de caráter social, sem objetivo de
lucro, formada e dirigida pelos próprios cooperados, que têm igualdade de
direitos, com o objetivo de desenvolver sua atividade econômica, eliminando os
intermediários e valorizando o cooperado/sócio através de processo produtivo
(João Vitorino A. Benato. ABC do cooperativismo).
1
– Conhecendo o Cooperativismo
O Cooperativismo mais do uma
empresa de sócios, é opção de vida com base em uma doutrinai. A sua doutrina
compreende uma visão social, uma filosófica e outra econômica. Enquanto princípio
econômico, o cooperativismo tem por base a SOLIDARIEDADE, a COOPERAÇÃO
e a AJUDA MÚTUA. Por seus preceitos econômicos, assume no eixo
Social o principio de REFORMA SOCIAL, ou seja, visa à transformação da
sociedade. No que tange aos aspectos filosóficos, o cooperativismo busca o
social, O PRÓPRIO HOMEM. Por ser opção de vida, o cooperativismo traz em
sua essência alguns primados. De acordo com Benato temos os seguintes aspectos:
Humanismo –
Humanização do homem como principio para desenvolvê-lo integralmente na
sociedade.
Liberdade –
Expressão do anseio do homem.
Igualdade –
Relação entre os indivíduos em virtude da qual todos eles são portadores dos
mesmos direitos fundamentais que provêm da humanidade e definem a dignidade da
pessoa humana.
Solidariedade –
A solidariedade está imantada no homem dadas suas características de humanismo
e de sociedade.
Racionalidade –
Transformação do homem através da educação constante, torna-o mais capacitado
em suas ações e atividades (BENATO: 2007, p. 187).
Cooperativa é uma organização
séria, onde a busca por objetivos comuns é uma de suas premissas. Enquanto
organização sócio-econômica, não é solução para os nossos problemas ou
problemas das empresas, é uma opção de vida. Por isso, o oportunismo, o
casuísmo e o individualismo não pertencem ao contexto sócio-filosófico do
cooperativismo. Seus princípios visam melhorar a sociedade e não ser mais uma
forma de exploração do trabalho humano.
Por ser uma ideologiaii, o
cooperativismo objetiva difundir os ideais em que se baseia, para que seus
membros atinjam o pleno desenvolvimento financeiro, econômico e social. Para
tanto conta com a atuação de seus sócios, pois a melhor maneira de se difundir
um estilo de vida é a prática do mesmo. De acordo com o filósofo grego Aristóteles
(384 - 322 a.C.), a virtude é um bem que deve ser praticada para se alcançar a
perfeição; o mesmo se aplica ao cooperativismo, por ser uma opção de vida deve
ser praticado e vivenciado para que ele atinja o máximo de perfeição. Porém, o
fato de ser uma opção de vida não significa que é uma opção de vida fechada,
estanque ao tempo. A história do cooperativismo mostra como são os seres
humanos que moldam sua base doutrinal a partir de sua vivência real e
cotidiana.
As
primeiras cooperativas surgiram na Inglaterra em fins do século XVIII, porém a
cooperação sempre existiu no percurso das sociedades humanas. Caso utilizemos
diferentes fontes de estudo sobre cooperação, veremos que a cooperação entre
pessoas esteve presente ao longo da história da humanidade, em diferentes
sociedades e temporalidades. Mas, a História recente do cooperativismo, como
nos aponta Benato (2007) está repleta de momentos de cooperação. Atentemos para
alguns destes momentos:
·
1817, em Brighton, Inglaterra, o Dr. Wilian King organiza a
primeira cooperativa de consumo;
·
1820, aliando-se a Owen, organiza a “Liga para a Propaganda da
Cooperação”;
·
1823, existiam aproximadamente 300 cooperativas, todas elas de
pouca duração;
·
1835, surge na sociedade de Lyon, França, a Associação Lionesa
“Commerce Veridique”;
·
1843, a data histórica mais marcante e que figura como sendo, de
fato, o inicio do cooperativismo. Em Novembro de 1843, após deliberação em
assembléia, os Tecelões de Rochdale resolvem constituir uma cooperativa. O ato
se concretiza a 28 de Outubro de 1844 com a participação de 28 associados,
sendo 27 homens e 1 mulher;
·
1843, na sociedade de Delitzsch, fundadas por Schulze, surgem as
primeiras cooperativas de crédito;
·
1847 a 1848, surgem outras cooperativas de crédito, as Reiffeiseneanas;
·
1864, na Itália, Luigi Luzatti constituiu as cooperativas de
crédito, chamadas de bancos populares.
·
1883, na Alemanha, Willheln Haas, mescla as cooperativas de
Raffeisen e Schulze/Delitzsch;
·
Após 1883, outros idealizadores como; Lammennais, Buchez,
Saint-Simin, Fourier, Helleputte e outros, formam outras cooperativas.
·
1891, registro fiscal oficial da primeira cooperativa no Brasil.
Foi na cidade de Limera. São Paulo, que surgiu a Cooperativa dos Empregados da
Campanha Telefônica;
·
1894 surge a Cooperativa Militar de Consumo no Distrito federal;
·
1895 surge a Cooperativa de Consumo de Camaragibe;
·
1897, surge a Cooperativa dos Empregados da Companhia Paulista, na
cidade de Campinas, São Paulo;
·
1932, em 19 de Dezembro, é criada a Primeira Lei Orgânica do
Cooperativismo Brasileiro, pelo Decreto número 22.239;
·
1946, existem 810 mil cooperativas no mundo reunindo 140 milhões
de associados;
·
1962, cerca de 1/3 da população mundial eram associadas de
cooperativas;
·
2000. Mais de 800 milhões de pessoas são associadas a cooperativas
(BENATO: 2007, p. 32-33)
2
– Falando sobre a Legislação
Sendo uma opção de vida que tem sua história, será existe
alguma lei que rege o Cooperativismo no Brasil? Tal pergunta fica pairando
a cabeça de quem se depara com as idéias cooperativistas pela primeira vez.
Como dissemos nas linhas subjacentes, a primeira lei sobre cooperativismo
surgiu, no Brasil em 19 de dezembro de 1932. A história das leis
cooperativistas se confunde com a luta dos trabalhadores brasileiros em busca
de direitos, então, neste espaço nos deteremos a apresentar alguns dados
introdutórios.
No Brasil, a Consolidação das Leis do Trabalho, conhecida como
CLT, não rege o cooperativismo, mesmo que existam momentos em que a mesma
aborde alguns tópicos. Uma lida rápida na CLT nos apresenta que esta fala sobre
o “Vínculo Empregatício” (art. 442, parágrafo único) e “Aplicação e
contribuição sindical” (art. 592, I, e). Quando lemos o artigo 442 da CLT
reconhecemos um principio básico do cooperativismo. Vejamos:
442. Contrato
individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação
de emprego.
Parágrafo único: Qualquer
que seja o ramo de atividade da sociedade cooperativa, não existe vínculo entre
ela e seus associados, nem entre elas e os tomadores de serviço daquela (MALLET
& FAVA: 2009, p. 208. Grifos Nossos).
Por ser
uma opção de vida, a associação gerada pela organização de pessoas
(COOPERATIVA) é sustentada pelo vínculo doutrinário de seus sócios e pela busca
de interesses comuns. Assim, mais do que um posto de trabalho, o cooperativismo
se apresenta como uma resposta a clamores sociais e uma opção séria de pessoas
mais solidárias e que cooperam entre se para um fim único – o bem estar da
Sociedade, aqui entendida como os membros da cooperativa.
Além da CLT, cuja origem remonta aos anos 1940, a Constituição
Federal Brasileira, de 1988, considerada como Constituição Cidadã, redigida
mais de cinqüenta anos após a primeira lei sobre cooperativas, em seu artigo
174, parágrafo segundo nos apresenta:
Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado
exercerá, na forma de lei, as funções de fiscalização, incentivo e
planejamento, sendo determinante para o setor público e indicativo para o setor
privado.
§ 2º A lei apoiará e estimulará o cooperativismo e outras formas
de associativismo (MALLET & FAVA: 2009, p. 81 – Grifos Nossos).
Seguindo o que determina a
constituição, o Estado brasileiro tem uma legislação especifica para
Cooperativas. A lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971 rege
acerca da política nacional do cooperativismo, instituindo o regime jurídico
das cooperativas. Além desta, temos diferentes leis e normas que mostram que o
debate sobre cooperativismo não se encontra enrijecido ou se findou, todavia
permanece presente no seio da sociedade brasileira. Notemos como a lei nº
5.764/1971 define cooperativa:
Art. 4º As cooperativas são sociedades de pessoas, com forma e
natureza jurídica próprias, de natureza civil, não sujeitas a falência,
constituídas para prestar serviços aos associados, distinguindo-se das demais
sociedades pelas seguintes características:
I - adesão voluntária, com número ilimitado de associados,
salvo impossibilidade técnica de prestação de serviços;
II - variabilidade do capital social representado por
quotas-partes;
III - limitação do número de quotas-partes do capital para cada
associado, facultado, porém, o estabelecimento de critérios de
proporcionalidade, se assim for mais adequado para o cumprimento dos objetivos
sociais;
IV - incessibilidade das quotas-partes do capital a terceiros,
estranhos à sociedade;
V - singularidade de voto, podendo as cooperativas centrais,
federações e confederações de cooperativas, com exceção das que exerçam
atividade de crédito, optar pelo critério da proporcionalidade;
VI - quorum para o funcionamento e deliberação da Assembléia Geral
baseado no número de associados e não no capital;
VII - retorno das sobras líquidas do exercício, proporcionalmente
às operações realizadas pelo associado, salvo deliberação em contrário da
Assembléia Geral;
VIII - indivisibilidade dos fundos de Reserva e de Assistência
Técnica Educacional e Social;
IX - neutralidade política e indiscriminação religiosa, racial e
social;
X - prestação de assistência aos associados, e, quando previsto
nos estatutos, aos empregados da cooperativa;
XI - área de admissão de associados limitada às possibilidades de
reunião, controle, operações e prestação de serviços (Acesso: 02/05/2010 –
Grifos nossos)
Vemos, então, que o Cooperativismo, no Brasil, consiste em uma
possibilidade de vivencia e convivência que existe em contato/confronto com
outras. Não é uma empresa de um só. De um dono/mantenedor. Todavia, apenas
existe quando pessoas se juntam com um objetivo comum e não se esquecem dos
princípios da Solidariedade e Ajuda Mutua.
3 - Encerrando
Em nossa vida cotidiana,
muitas vezes nos deparamos com muitas imagens e com figuras que não sabemos o
significado. A sabedoria popular nos diz que muitas vezes “imagens valem mais
que mil palavras”. Assim, também ocorre no cooperativismo, existem signos e
cores que fazem parte de seu contexto e muitas pessoas não buscam saber o
significado. Vejamos as imagens abaixo:
|
|
Os símbolos acima
representam, respectivamente, a Central Nacional das Cooperativas dos
Profissionais da Educação, da Organização das Cooperativas do Brasil e
Organização das Cooperativas do estado de São Paulo. O que elas têm em comum,
você poderia perguntar? Além de representar Organizações Cooperativistas, todas
elas trazem em si as cores e o símbolo do cooperativismo. De acordo com Benato
temos que:
A imagem (sic) que o cooperativismo adota é: um circulo abraçando
dois pinheiros com as cores amarela e verde, [pois] o pinheiro era tido como
símbolo da em terras menos férteis; o círculo representa a vida eterna, no
circulo não há começo nem fim; o verde-escuro das árvores lembra o principio
vital da natureza w o amarelo-ouro simboliza o sol, fonte permanente de energia
e calor. Somando estas figuras, nasceu o emblema do Cooperativismo (BENATO:
2007, p. 31-32).
Conhecido o porquê do
símbolo com suas imagens e cores, cabe a nós conhecer os princípios básicos que
norteiam este sistema de pensamento. Mais uma vez Benato nos leva ao
conhecimento do tema. Observemos:
1º
Principio: Adesão Livre e Voluntária;
2º
Principio: Controle democrático pelos sócios;
3º
Principio: Participação econômica dos sócios;
4º
Principio: Autonomia e Interdependência;
5º
Principio: Educação, Treinamento e Informação;
6º
Principio: Cooperação entre cooperativas;
7º
Principio: Preocupação com a comunidade;
Em suma, vemos que a
História do cooperativismo se alinhava com os princípios. A Solidariedade, a
Ajuda Mutua e a busca por uma nova sociedade se diluem nestes princípios
norteadores, pois estes se formularam no bojo de muitos debates e vivencias.
Sendo assim, cabe a nós buscar cada vez mais conhecer e praticar este estilo de
vida.
Bibliografia
BENATO, J. V. A. ABC do
cooperativismo. 8. ed. SP: Cenacope, 2007.
FERREIRA, A. B. de H. Miniaurélio.
6. ed. Curitiba: Posigraf, 2004.
JONHSON, A. G. Dicionário
de Sociologia. RJ: JZE, 1997.
LEI Nº 5.764, DE 16 DE
DEZEMBRO DE 1971. (Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5764.htm;
acessado em 02/05/2010)
MALLET,
E. & FAVA, M. Consolidação das Leis de Trabalho. SP: Rideel, 2009.
domingo, 25 de março de 2012
O COORDENADOR PEDAGÓGICO E A PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Por: José Lúcio Nascimento
Júnior
Quando
pensamos as funções do Gestor Escolar e/ou do coordenador pedagógico logo nos
vem em mente um profissional que vive envolto em atividades burocráticas[i].
Pouco tratamos ou observamos que uma das áreas de atuação deste
profissional é a aprendizagem, seja dos alunos, seja dos docentes. Assim, neste espaço visamos relacionar o tema
APRENDIZAGEM, a idéia de formação continuada, pois ao cuidar do pedagógico o
coordenador e/ou Gestor deve-se preocupar também em como estar o trabalho
docente.
Cabe
ao coordenador criar espaços de interação onde os docentes possam compartilhar
e ampliar seus conhecimentos sobre aprendizagem. Sendo assim, se faz necessário
compreender sucintamente como Lev Vygotsky (1896-1934), Jean Piaget (1896-1980)
e Henri Wallon (1879-1962) compreendem o processo de aprendizagem. Vejamos um pouco das idéias destes autores.
O
Professor e o Coordenador devem compreender que o ser humano é um animal
cultural, ou seja, devemos compreendê-lo em ser espaço de interação social. Para
Vygotsky o que diferencia o homem dos animais consiste no raciocínio, pois
assim ele pode compreender e ampliar os signos e sua vivência social. Muitas
vezes, é essa falta de compreensão do universo da criança que leva a formulação
de estereótipos, por parte do corpo docente.
A
mudança ocorre, para a postura esperada na escola, lentamente no caso da
criança, porque é a vivência que leva a internalização de novos signos. O que
significa dizer que a criança aprende e muda seus hábitos a partir da vivência
que tem na escola e em outros ambientes.
Por isso, dizemos que o desenvolvimento ocorre de fora para dentro,
conforme nos ensinou Vygotsky.
Com
os estudos piagetianos aprendemos que a criança e o adolescente têm fases de
desenvolvimento. Não da para uma criança na fase sensório-motor (0 – 2 anos)
ter compreensão abstrata. Além disso, tais estudos destacam que a assimilação
de novas informações gera a acomodação.
A nova informação gera desequilíbrio que precisa ser equilibrado através
da acomodação desta nova.
Todavia,
tanto o Coordenador como o Professor não devem esquecer que o estudante não é
apenas cognição. Como nos ensina Wallon, temos que recordar os aspectos
afetivos e psicomotores. Tal pensador ressalta que o biológico e o social devem
ser considerados ao pensarmos nossos alunos.
Para
Wallon, o desenvolvimento não é linear. Marca-se pela alternância entre o
afetivo e o cognitivo. É a partir dessa alternância que existe a possibilidade
de desenvolvimento de aprendizagem. Como nos lembra Rubem Alves, a escola não
seria apenas local de tortura, seria local de ALEGRIA e de APRENDIZAGEM (ALVES:
2000). Não há como agir com emoção e com a cognição ao mesmo tempo, mas ambos
são necessários para a vida escolar.
Por
fim, realizar espaços de formação continuada desconsiderando as idéias
trabalhadas nas linhas subjacentes pode nos levar a trabalhar com os saberes
e/ou os alunos de forma fragmentada. Assim, apenas com estudo e troca de
experiência podemos melhorar a Educação.
Referencias
Bibliográficas:
ALVES,
R. A Alegria de Ensinar. SP:
Papirus, 2000.
ALECRIM,
C. G. M. Desenvolvimento Humano e
Aprendizagem. Brasília: CETEB, 2010.
domingo, 18 de março de 2012
I Seminário de Biologia - Turma: 1003/2012
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Sistema de Ensino Loide Martha
Ensino Médio -
Biologia
Turma: 1003/2012
Alunos / nº:
(Em ordem alfabética)
Título:
Resumo:
I Seminário de Biologia - Turma: 3002/2012
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Sistema de
Ensino Loide Martha
Ensino Médio -
Biologia
Turma: 3002/2012
Alunos / nº:
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Título:
Resumo de Trabalho:
I Seminário de Biologia - Turma: 3001/2012
Turma: 3001/2012 (período de Postagem: 04 a 15 de abril de 2012)
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Sistema de
Ensino Loide Martha
Ensino Médio -
Biologia
Turma: 3001/2012
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Resumo de Trabalho:
I Seminário de Biologia - Turma: 2003/2012
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Sistema de
Ensino Loide Martha
Ensino Médio -
Biologia
Turma: 2003/2012
Alunos / nº:
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Agente
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Tratamento:
Prevenção:
I Seminário de Biologia - Turma: 2002/2012
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Período de Postagem: 04 a 15 abril de 2012
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Sistema de
Ensino Loide Martha
Ensino Médio -
Biologia
Turma: 2002/2012
Alunos / nº:
(Em ordem alfabética)
Título (nome da doença):
Agente
causador:
Sintomas:
Tratamento:
Prevenção:
I Seminário de Biologia - Turma: 2001/2012
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Ensino Médio - Biologia
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Sistema de Ensino Loide Martha
Ensino Médio - Biologia
Turma: 2001/2012
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sexta-feira, 9 de março de 2012
Sociologia 1003/2012 - Liode Martha Trabalho I
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1003/2012 - Sociologia
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Resumo do Período:
Pensador 1: Saint-Simon (França, 1720-1825)
Principais Ideias
Pensador 2:
Principais Ideias
Estou ansioso para ver o trabalho de vocês!!!!
Sistema de Ensino Loide Martha
1003/2012 - Sociologia
Alunos: ...
Resumo do Período:
Pensador 1: Saint-Simon (França, 1720-1825)
Principais Ideias
Pensador 2:
Principais Ideias
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Turma 3002/2012 - História - Loide Marta - Trabalho I
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3002/2012 - História
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Sistema de Ensino Loide Martha
3002/2012 - História
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